Estudando o Espiritismo

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domingo, 28 de setembro de 2014

Insegurança


Texto extraído do livro "Tuas Preces - Espírito Sheilla" pelo médium Jairo Avellar



A insegurança muitas vezes nos visita, arrastando-nos para o extenso labirinto das dúvidas atrozes. Quando ela se manifesta, deixa uma sensação de menos valia nos corações acometidos, reforçando-nos a incerteza e realçando as fragilidades vividas levando, quase sempre, inúmeros companheiros a consideráveis níveis de stress.

A bem da verdade, o comportamento inseguro das pessoas torna-se o grande comprometedor das nossas decisões, proporcionando-nos infindos e desgastantes arrastamentos de expectativas totalmente infundadas e fantasiosas.

Por isso, sempre causa um mal-estar enorme junto ao coração dos que esperam ansiosos por uma solução imediata.

O hábito da menos valia, várias vezes é mantenedor de insegurança, sendo de impotência diante da valia e pela covardia pessoal.

Isso ocorre quando a criatura insegura se sente insuficiente para arcar com as responsabilidades de uma decisão, por se achar sempre incapaz e impotente.

Geralmente, este hábito de impotência mora no profundo da alma, em resposta aos enganos cometidos ontem, fazendo com que o indivíduo de hoje não acredite em si próprio, passando para si o atestado de incapacidade plena produzindo para a vida seres confusos, desorganizados, mendigos da confiança alheia.

Existem também aqueles impotentes que apresentam um comportamento de insegurança por não acreditarem em suas potencialidades.

Essas pessoas se vêem como incapazes e inoperantes, vivendo a esconder-se da vida e das pessoas.

Estas pessoas geralmente são introvertidas, solitárias, preferindo viver à margem dos acontecimentos. No capítulo da insegurança também encontraremos os covardes, que preferem não correr riscos.

Simulam uma falsa humildade que mora nas aparências. Em geral, são companheiros vaidosos, orgulhosos e prepotentes, que lidam mal com as derrotas e preferem, assim, viver e passar por incompetentes a arriscar uma tomada de decisão.

Geralmente andam transferindo as suas responsabilidades para Deus, vivem batendo no peito em nome da fé mas, na realidade, usam Deus como um escudo para as suas conveniências. Por quê? Quando alguma coisa dá ao contrário do que teria que ser é que Deus não quis, sendo que a responsabilidade seria sua.

Mas para tudo e para todos, andam sempre com o chavão previamente treinado “se for da vontade de Deus”.

A insegurança tem sido a dor de muitos, alimentando a fogueira das incertezas, queimando-lhes a esperança e a harmonia interior.

Um sem-número de irmãos vive hoje a solicitar freqüentemente os recursos medicamentosos; muitos vivem algemados nas crises de insônia ou em seguidos pesadelos, enquanto outros vivem destilando crises graves de agressividade.

Todo esse sofrimento, simplesmente por não procurarem adequar-se melhor aos momentos de decisão.

Mas lembre-se de que toda a decisão estará sujeita a erros e acertos, entretanto, sofrem menos os que tomam as decisões e, com o tempo, percebem o erro, àqueles que se arrastam na covardia dos adiantamentos infindos.

Reconhecendo a presença da imaturidade espiritual, esforça-te ao máximo para buscar a tua segurança na lida diária com fatores que passam a fazer crescer e amadurecer sem demora.

Por isso amigo, procure as leituras edificantes, onde você possa aconselhar-se com os companheiros espirituais que dedicam muito do seu precioso tempo de que dispõem, pensando em atender as necessidades daqueles que, como você, ainda requerem redobrada atenção e carinho.

Não te esqueças nunca do evangelho de Jesus ainda hoje. Procura, nas tuas páginas, a segurança de que tanto necessitas e age sempre com muita fé.

A fé é o combustível do ato de existir e cooperar na obra cósmica de nosso Pai.

É a alma do Universo. Fé é o sentimento do criador. Todos tem depositado em gérmen essa semente da existência. Por ela falamos com Deus.

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