Estudando o Espiritismo

Observe os links ao lado. Eles podem ter artigos com o mesmo tema que você está pesquisando.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sobre o Esquecimento do Passado

Sobre o Esquecimento do Passado

Liz Bittar

Por que o homem não mantém a lembrança de suas vidas passadas?

A lembrança do passado não nos traria uma melhor compreensão das provas que atravessamos?

Como o homem pode ser responsável por atos dos quais não se recorda? Como deve, nesta existência, pagar por faltas de outras existências, das quais não tem nenhuma lembrança?



ESQUECIMENTO DO PASSADO

Muitos questionam por que temos que, em uma vida, corrigir erros de vidas passadas, das quais não temos a mais remota lembrança. Muitos perguntam onde está a Justiça Divina, se temos que pagar por erros que nem sequer lembramos?

Pois é exatamente nisso que consiste a Justiça de Deus. O esquecimento do passado é a Misericórdia Divina nos dando oportunidades de recomeço, a cada nova encarnação.

O espírito reencarna para aprender e progredir. O esquecimento do passado é a oportunidade que temos, a cada nova encarnação, de começar do zero. É um passaporte em branco, um recomeço. Assim, podemos fazer uso de nosso livre arbítrio para construir novos aprendizados em cada existência – e a quitação dos nossos débitos se encaixa justamente dentro de nossa parcela de aprendizado.

O espírito encarnado não tem, realmente, a lembrança dos seus atos em vidas pregressas, porque isso seria um obstáculo, e não uma facilidade. Me explico: todos nós somos, hoje, melhores do que fomos no passado. Isto porque todos os aprendizados de ordem moral e intelectual são aquisições do Espírito, ou seja, nosso Espírito conserva tudo o que aprendemos e progredimos em termos morais e intelectuais, em cada existência.

Ao renascermos, trazemos nossa bagagem moral – e fazemos uso do nosso livre arbítrio para construir novos aprendizados, e continuar a nossa evolução moral e intelectual.

Se, por um lado, o esquecimento do passado nos beneficia enquanto encarnados, em Espírito conservamos a lembrança de nossas vidas anteriores. Não existe o acaso na casa do Pai – nada acontece sem planejamento, e o Espírito, antes de reencarnar, participa desse planejamento. Vejamos como isso se dá:

1 – ANTES DE REENCARNAR, O ESPÍRITO SABE QUE TIPO DE PROVAS TERÁ QUE ENFRENTAR, E PARTICIPA DO PLANEJAMENTO DE SUA NOVA ENCARNAÇÃO

Na erraticidade (tempo entre uma encarnação e outra), o Espírito tem consciência de suas vidas pregressas, de seus avanços e de seus erros. Despojado dos interesses da vida material, o Espírito tem uma visão mais abrangente dos progressos que já fez, e do quanto ainda precisa fazer para continuar a sua evolução moral, intelectual e espiritual.  Sabe onde tem que melhorar, e ele mesmo pede uma encarnação na qual possa sanar suas faltas, pois tem consciência que todas as suas quedas morais constituem entraves para a sua evolução. (ver Livro dos Espíritos, cap. 6, VIDA ESPÍRITA, item V, Escolha das Provas) É assim que Deus permite que ele reencarne junto das pessoas que amou, assim como daquelas a quem prejudicou – e lhe dá o benefício do esquecimento temporário, para que nem ele, nem as pessoas com as quais convive, possam se apegar ao que ele FOI ou FEZ em outras existências. Se tivéssemos consciência de todo o mal que nos fizeram, cada nova encarnação reacenderia ódios, mágoas e rancores – que benefício isso traria?

Todos os caminhos de Deus conduzem ao AMOR. É pelo amor que aplacamos ódios, é através do amor que aprendemos a perdoar, é por amor que conhecemos o que é doação, dedicação e desinteresse. É assim que Deus faz com que, inimigos de outrora, renasçam em uma mesma família, com total esquecimento das ofensas, para construírem uma história de amor, amizade e parceria, onde antes houve maldade, ódio e rivalidade.

É assim que observamos, em uma mesma família, espíritos que tem uma perfeita afinidade, enquanto outros parecem destoar daquele meio – são diferentes, são “difíceis”. São, muito provavelmente, Espíritos que nos reclamam o reacerto – embora não de maneira explícita, visto que estamos temporariamente envoltos pelo véu do esquecimento. Nesses casos, não há que se procurar os motivos da rejeição natural que algumas pessoas nutrem por nós. Há, sim, que se compreender que é através do amor e do perdão que as relações de ódio se transformam em respeito e simpatia – que nada mais são do que o início do amor.

O que devemos fazer então, se somos alvo de antipatias aparentemente sem motivo? Orar e perdoar, sabendo que se a causa não está nesta existência, deve estar em alguma existência anterior. (ver Livro dos Espíritos, Cap. 7 RETORNO À VIDA CORPORAL, item VII, Simpatias e Antipatias Terrenas)

E o que devemos fazer, se somos nós que sentimos uma repulsa instintiva por certas pessoas? Da mesma forma, orar e perdoar, pois de que valeria saber quem foi o culpado, e quem foi a vítima? Deus não é cobrador, Deus é Amor! Ele não nos permite saber se fomos vítimas ou algozes, porque não quer que, em nossas encarnações, vistamos a toga de juízes a cobrar ou condenar culpados. Deus quer que as feridas sejam sanadas através da única lei possível: a lei do amor.

É assim que mães recebem em seus ventres inimigos do passado, e aprendem a amá-los incondicionalmente. É assim que filhos doentes, dependentes em tudo de seus cuidadores, aprendem a amar aqueles que, nesta encarnação, se ocupam de refazer seus corpos debilitados e suas almas aquebrantadas, e reerguê-los.

2 – PROGRESSO MORAL E INTELECTUAL SÃO AQUISIÇÕES DO ESPÍRITO

A cada nova encarnação, o Espírito traz consigo suas aquisições de ordem moral, que se revelam por suas boas ou más inclinações. (ver Livro dos Espíritos, Cap. 7: RETORNO À VIDA CORPORAL, item III, Faculdades Morais e Intelectuais)

As aquisições intelectuais podem, por sua vez, ser temporariamente adormecidas, ou seja, um Espírito que progrediu muito intelectualmente - e não moralmente - fazendo mal uso de sua inteligência, pode reencarnar em condições humildes, e sem os seus dotes intelectuais, num processo de reeducação. Também nesse caso, o esquecimento do passado é um benefício para o Espírito, pois a lembrança do poder que já teve, em encarnações passadas, poderia acarretar revolta e inconformismo, pondo a perder a finalidade maior da existência terrena, que é a de progredir, especialmente onde falhamos.

Mas o conhecimento adquirido, nas sucessivas encarnações, é cumulativo, e não se perde jamais. Se temporariamente temos alguns dons adormecidos, é porque nosso aprendizado reclama atenção a áreas onde ainda temos muito a desenvolver. Mas ao retornar à Pátria Espiritual, o Espírito recobra a consciência de sua trajetória, e tem assim uma visão de todos os seus avanços morais, intelectuais e espirituais.

3 – DEUS RESPEITA O NOSSO LIVRE ARBÍTRIO

Ao nos outorgar um passaporte em branco em cada nova encarnação, para que possamos nele carimbar nossos êxitos e nossas quedas, Deus nos concede o livre arbítrio e nos torna, assim, responsáveis por nossas escolhas.

Nascemos no lugar certo, nas condições adequadas, e com as pessoas certas, para realizarmos em vida o que nos propusemos na erraticidade. Na nossa condição de Espíritos, pedimos pelas provas que atravessamos na vida, porque sabemos que elas são necessárias ao nosso aprendizado e progresso. Temos, portanto, todas as condições a nosso favor, para sairmos vitoriosos de nossas batalhas terrenas.

A vida terrena, entretanto, muitas vezes nos desvia de nossos propósitos iniciais; os interesses da vida material podem falar mais alto, e as pré-disposições naturais podem mais uma vez se revelar. (As predisposições naturais são aquelas que o Espírito traz consigo, das quais ainda não conseguiu libertar-se, como por exemplo, inclinação aos vícios, criminalidade, apego excessivo à matéria e aos bens materiais, etc. O tipo de encarnação nos é dado SOB MEDIDA, para que possamos nos libertar de nossas más inclinações, como por exemplo, a pessoa muito apegada à matéria nasce em condições materiais difíceis, ou é despojado de seus bens, e assim por diante).

Saímos vitoriosos do aprendizado quando conseguimos, em uma existência, não ceder às nossas más inclinações, e aprendemos assim a nos corrigir de uma falha que ocasiona a nossa queda moral. Mas isso é produto de NOSSAS PRÓPRIAS ESCOLHAS. Deus nos deu o livre-arbítrio – Deus respeita o nosso livre-arbítrio. Cada vez que, por escolha pessoal, optamos por ceder às nossas más inclinações, colhemos invariavelmente as consequências. (Ver Livro dos Espíritos, Livro III – As Leis Morais, Cap. 10, Lei da Liberdade, Item V, Livre Arbítrio)

4 – SOBRE A TERAPIA DAS VIDAS PASSADAS

É dado ao homem o direito – ou o poder – de conhecer suas vidas passadas, ainda que para efeito terapêutico? O Livro dos Espíritos, no Cap. 7, Retorno à Vida Corporal, item VIII, Esquecimento do Passado, fala sobre isso (ver abaixo).

por Liz Bittar
Todos os textos, áudios e artigos do site O Que Os Espíritos Dizem têm o intuito exclusivo de estudar e divulgar a doutrina espírita. A veiculação destes materiais é livre, desde para fins de estudo, pesquisa e divulgação do espiritismo. A comercialização de qualquer um desses materiais e conteúdos é proibida. Ao inserir áudios e textos de O Que Os Espíritos Dizem no seu site, por favor lembre-se de citar a fonte (livro do qual o texto foi extraído), autoria e o endereço deste site: www.oqueosespiritosdizem.com.br. Obrigada



LIVRO DOS ESPÍRITOS, CAP. 7, RETORNO À VIDA CORPORAL,
ITEM VIII, ESQUECIMENTO DO PASSADO

Questão 393. Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas dos quais não se recorda? Como pode aproveitar-se da experiência adquiria em existências que caíram no esquecimento? Seria concebível que as tribulações da vida fossem para ele uma lição, se pudesse lembrar-se daquilo que as atraiu mas desde que não se recorda, cada existência é para ele como se fosse a primeira, e é assim que ele está sempre a recomeçar. Como conciliar isto com a justiça de Deus?

Resposta dos Espíritos: A cada nova existência o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal. Onde estaria o seu mérito se ele se recordasse de todo o passado? Quando o Espírito entra na sua vida de origem (a vida espírita) toda a sua vida passada se desenrola diante dele; vê as faltas cometidas e que são causa do seu sofrimento, bem como aquilo que poderia tê-lo impedido de cometê-las; compreende a justiça da posição que lhe é dada e procura então a existência necessária a reparara que acaba de escoar-se.  Procura provas semelhantes àquelas por que passou, ou as lutas que acredita apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores para o ajudarem na nova tarefa a empreender, porque sabe que o Espírito que lhe será dado por guia nessa nova existência procurará fazê-lo reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das que ele cometeu. Essa mesma intuição é o pensamento, o desejo criminoso que freqüentemente vos assalta e ao qual resistis instintivamente, atribuindo a vossa resistência, na maioria das vezes, aos princípios que recebestes de vossos pais, enquanto é a voz da consciência que vos fala e essa voz e a recordação do passado, voz que vos adverte para não cairdes nas faltas anteriormente cometidas. Nessa nova existência, se o Espírito sofrer as suas provas com coragem e souber resistir, eleva-se a si próprio e ascenderá na hierarquia dos Espíritos, quando voltar para o meio deles.

Comentário de Kardec:  Se não temos, durante a vida corpórea, uma lembrança precisa daquilo que fomos, e do que fizemos de bem ou de mal em nossas existências anteriores, temos, entretanto, a sua intuição. E as nossas tendências instintivas são uma reminiscência do nosso passado, as quais a nossa consciência, — que representa o desejo por nós concebido de não mais cometer as mesmas faltas — adverte que devemos resistir.

Questão 395. Podemos ter algumas revelações sobre as nossas existências anteriores?

Resposta dos Espíritos: Nem sempre. Muitos sabem, entretanto, o que foram e o que fizeram; se lhes fosse permitido dizê-lo abertamente, fariam singulares revelações sobre o passado.

Questão 396. Algumas pessoas crêem ter a vaga lembrança de um passado desconhecido, vislumbrado como imagem fugitiva de um sonho, que em vão se procura deter. Essa ideia não seria uma ilusão?

Resposta dos Espíritos: Algumas vezes é real; mas quase sempre é também uma ilusão, contra a qual se deve precaver, pois pode ser o efeito de uma imaginação superexcitada.                        

Questão 398. As tendências instintivas do homem, sendo uma reminiscência do seu passado, pelo estudo dessas tendências ele poderá conhecer as faltas que cometeu?

Resposta dos Espíritos: Sem duvida, até certo ponto; mas é necessário ter em conta a melhora que se possa ter operado no Espírito e as resoluções que ele tomou no seu estado errante. A existência atual pode ser muito melhor que a precedente.

Questão 398 - a)  Pode ela ser pior? Por outras palavras, pode o homem cometer numa existência faltas não cometidas na precedente?

Resposta dos Espíritos: Isso depende do seu adiantamento. Se ele não souber resistir às provas, pode ser arrastado a novas faltas, que serão a conseqüência da posição por ele mesmo escolhida. Mas, em geral, essas faltas denunciam antes um estado estacionário do que retrógrado, porque o Espírito pode avançar ou se deter, mas não recuar.

Questão 399. Sendo as vicissitudes da vida corpórea ao mesmo tempo uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro, segue-se que, da natureza dessas vicissitudes, possa induzir-se o gênero da existência anterior?

Resposta dos Espíritos: Muito freqüentemente, pois cada um é punido naquilo em que pecou. Entretanto, não se deve tirar daí uma regra absoluta; as tendências instintivas são um índice mais seguro, porque as provas que um Espírito sofre, tanto se referem ao futuro quanto ao passado.

Comentário de Kardec:  "Chegado ao termo que a Providência marcou para a sua vida errante, o Espírito escolhe por ele mesmo as provas às quais deseja submeter-se, para apressar o seu adiantamento, ou seja, o gênero de existência que acredita mais apropriado a lhe fornecer os meios, e essas provas estão sempre em relação com as faltas que deve expiar. Se nelas triunfa, ele se eleva; se sucumbe, tem de recomeçar.

O Espírito goza sempre do seu livre-arbítrio. É em virtude dessa liberdade que, no estado de Espírito, escolhe as provas da vida corpórea e, no estado de encarnado, delibera o que fará ou não fará, escolhendo entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio seria reduzi-lo à condição de máquina.

Integrado na vida corpórea, o Espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem, às vezes, uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias. Mas isto não acontece senão pela vontade dos Espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.

As existências futuras não podem ser reveladas em caso algum, por dependerem da maneira por que se cumpre a existência presente e da escolha ulterior do Espírito.

O esquecimento das faltas cometidas não é obstáculo à melhoria do Espírito porque, se ele não tem uma lembrança precisa, o conhecimento que delas teve no  estado errante e o desejo que concebeu de as reparar guiam-no pela intuição e lhe dão o pensamento de resistir ao mal. Este pensamento é a voz da consciência, secundada pelos Espíritos que o assistem, se ele atende às boas inspirações que estes lhe sugerem.

Se o homem não conhece os próprios atos que cometeu em suas existências anteriores, pode sempre saber qual o gênero de faltas de que se tornou culpado e  qual era o seu caráter dominante. Basta que se estude a si mesmo e poderá julgar o que foi, não pelo que é. mas pelas suas tendências.

As vicissitudes da vida corpórea são, ao mesmo tempo, uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro. Elas nos depuram e nos elevam, se as sofremos com resignação e sem reclamações.

A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos pode também esclarecer-nos sobre o que fomos e o que fizemos, como neste mundo julgamos os atos de um criminoso pelo castigo que a lei lhe inflige. Assim, este será castigado no seu orgulho pela humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e avarento, pela miséria; aquele que foi duro para os outros, pelos tratamentos duros que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão dos seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado etc."

O LIVRO DOS ESPÍRITOS está disponível no endereço http://livrodosespiritos.wordpress.com
O item ESQUECIMENTO DO PASSADO encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-7-retorno-a-vida-corporal/viii-esquecimento-do-passado/
O item ESCOLHA DAS PROVAS encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-6-vida-espirita/v-escolha-ds-provas/
O item FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-7-retorno-a-vida-corporal/iii-faculdades-morais-e-intelectuais/
O item SIMPATIAS E ANTIPATIAS TERRENAS encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-7-retorno-a-vida-corporal/vii-simpatias-e-antipatias-terrenas/
O item LIVRE ARBÍTRIO encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/leis-morais/cap-10-lei-de-liberdade/v-livre-arbitrio/

Share on orkutShare on twitterShare on facebookShare on emailMore Sharing Services
12

por Liz Bittar
Todos os textos, áudios e artigos do site O Que Os Espíritos Dizem têm o intuito exclusivo de estudar e divulgar a doutrina espírita. A veiculação destes materiais é livre, desde para fins de estudo, pesquisa e divulgação do espiritismo. A comercialização de qualquer um desses materiais e conteúdos é proibida. Ao inserir áudios e textos de O Que Os Espíritos Dizem no seu site, por favor lembre-se de citar a fonte (livro do qual o texto foi extraído), autoria e o endereço deste site: www.oqueosespiritosdizem.com.br. Obrigada

Nenhum comentário:

Postar um comentário