Estudando o Espiritismo

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domingo, 23 de março de 2014

Lei do Trabalho


A necessidade do trabalho é lei da Natureza? (Questão 674)        
 “O trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.

Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais? (Questão 675)      
 “Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.”
“O Livro dos Espíritos”

 Oração No Trabalho
Senhor!
Ensina-nos a trabalhar mais, produzindo mais,e a produzir mais, a fim de conquistarmos recursos maiores, para distribuir o auxílio sempre mais amplo de Tua Misericórdia.
E ensina-nos, Senhor, a descansar menos, pedindo menos, e a pedir menos, a fim de pesarmos menos em nossos semelhantes, para exigir menos, de modo a nos sentirmos menos fracos para servir em Tua Bondade.
Senhor!
Tanto quanto nos seja possível receber, concede-nos mais trabalho para sermos mais úteis e que sejamos sempre menos nós, diante de Ti, a fim de que estejamos mais  em nós, hoje e sempre.
Assim Seja.
Bezerra de Menezes


Lei do Trabalho – Livro dos Espíritos Cap. III – Livro Terceiro

I – Necessidade do Trabalho

O trabalho é uma lei natural.
Toda a Natureza trabalha.
Toda ocupação é trabalho.
O esforço da reforma íntima é trabalho.

Os animais, as plantas, os insetos trabalham como agentes colaboradores dos desígnios de Deus (Criador). Esse trabalho é direcionado à conservação, devido à limitação da inteligência, portanto, não conduz ao progresso.

Entre os homens o trabalho tem dupla função: a conservação e o progresso, pois desenvolve a inteligência.
Nos mundos mais aperfeiçoados a natureza do trabalho é relativa à natureza das necessidades. Lembrando que jamais o ser permanece inativo ou inútil.

O homem que possui bens para assegurar sua subsistência não necessita do trabalho material, mas deve trabalhar em auxílio do irmão, aperfeiçoando sua inteligência e dos outros.

Deus fez do amor paternal e filial um sentimento natural, para que os membros de uma família se auxiliassem reciprocamente, sendo que os pais devem trabalhar para os filhos e vice versa.

II – Limite do Trabalho – Repouso

O repouso é uma necessidade, pois tem função de reparar as forças do corpo e deixar um pouco mais de liberdade à inteligência.

O limite do trabalho está no limite das forças. Mas caso superiores ousarem abusar da autoridade para impor aos seus inferiores um excesso de trabalho, responderão por isso.

O homem tem o direito de repousar na velhice. Caso necessite trabalhar para sobreviver e não tem forças; a Lei de Deus diz que o forte deve trabalhar para o fraco, na falta da família a sociedade deve amparar. É a Lei da Caridade.

Trabalhar não é sofrer, mas progredir, desenvolver-se, conquistar a felicidade. Para os espíritas, além dos proventos imediatos na Terra, o trabalho proporciona também os da evolução espiritual. Por isso não basta dar trabalho ao homem, sendo necessário dar-lhe educação, que é o conjunto de hábitos adquiridos, ou seja, dar-lhe educação moral que é a orientação espiritual para que ele possa tirar do trabalho todos os proventos que este lhe pode dar.

Nisso está o ponto de partida, o elemento real do bem estar, a garantia da segurança de todos.

Elaine Saes




A lei do trabalho – o que é e qual a sua finalidade?

 Kardec perguntou aos imortais: – Por que o trabalho se impõe ao homem? Resposta: “Por ser uma conseqüência da sua natureza corpórea. É expiação (reparação) e, ao mesmo tempo, meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade.” (O Livro dos Espíritos, 676 e seguintes.)

Genericamente, o trabalho pode ser definido como: “ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa”. É pelo trabalho que o homem forja o próprio progresso, desenvolve as possibilidades do meio ambiente em que se situa e amplia os recursos de preservação da vida.

O trabalho não se restringe aos esforços de ordem física e material, visto que abrange também a atividade intelectual que objetiva as manifestações da cultura, do conhecimento, da arte e da ciência. Existem em nosso globo o trabalho remunerado e o trabalho-abnegação. Com o primeiro, o homem modifica o meio, transforma o habitat, cria as condições de conforto. Com o outro, do qual não decorre pagamento nem permuta alguma, ele se modifica a si mesmo e cresce no sentido moral e espiritual.

O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porque faculta àquele que trabalha a conquista de valores incalculáveis com que a pessoa corrige suas imperfeições e disciplina a vontade. O momento perigoso para o homem é, pois, o momento do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera. Se na ociosidade pode surgir e crescer o mal, na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.

O Espiritismo considera trabalho toda ocupação útil e ensina que ele constitui fator indispensável ao progresso das criaturas e da comunidade em que vivemos, um meio de elevação e de expiação de que necessitamos para resgatar os abusos e os erros cometidos no passado. “O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos”, afirmaram os imortais (O Livro dos Espíritos, Prolegômenos).

A finalidade e a importância do trabalho em nossa vida são enfatizadas pelo Codificador em diversas passagens de sua obra, e não apenas em O  Livro dos Espíritos, como mostram os textos seguintes:

A ciência é obra do gênio e só pelo trabalho deve ser adquirida, pois só pelo trabalho é que o homem se adianta no seu caminho. (O Livro dos Médiuns, item 294, 28a questão.)

O progresso nos Espíritos é o fruto do próprio trabalho. (O Céu e o Inferno, 1a Parte, cap. III, item 7.)

A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si.  (O Céu e o Inferno, 1a Parte, cap. III, item 8.)

As almas ou Espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém, aptos para adquirir o que lhes falta. O trabalho é o meio de aquisição, e o fim — que é a perfeição — é para todos o mesmo. (O Céu e o Inferno, cap. VIII, item 12.)

A máxima:  Buscai e achareis, análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará, é o princípio da  lei do trabalho  e, por conseguinte, da  lei do progresso,  porquanto o progresso é filho do trabalho. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, item 2.)

Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu Espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal. (E.S.E., cap. XXV, item 3.)

Quando experimentarmos qualquer pesar, devemos resistir e fazer todo esforço para não nos abandonarmos à tristeza, lembrando que nada se obtém sem trabalho . (Revista Espírita de 1860, p. 21.)

A prece mais agradável a Deus é o trabalho útil, seja qual for. "Não vos contenteis em pedir a Deus que vos ajude: ajudai-vos vós mesmos, pois assim provareis a sinceridade de vossa prece." (Revista Espírita de 1860, p. 67.)

Segundo o Espírito de Verdade, felizes são os que tiverem trabalhado no campo do Senhor com desinteresse e sem outro móvel senão a caridade, porque seus dias de trabalho serão pagos ao cêntuplo do que esperam. (Revista Espírita de 1862, pp. 88 e 89.)

A depuração do Espírito só é alcançada pelo trabalho. É por isso que  as encarnações escolhidas lhe são mais penosas, porque - depois de haver dado supremacia à matéria e a seus fluidos - deve constrangê-la, lutar com ela e dominá-la. (Revista Espírita de 1864, pp. 50 a 52.)

“Se bastasse formular palavras para se dirigir a Deus, os inoperantes apenas teriam que tomar um livro de preces para satisfazer a obrigação de orar. O trabalho, a atividade da alma são a única boa prece que a purifica e a faz crescer.” (Revista Espírita de 1865, pp. 28 a 31.)

Nos Espíritos o progresso é fruto do próprio trabalho. São eles, pois, os artífices de sua situação, feliz ou infeliz, conforme o ensinamento do Cristo: “A cada um segundo as suas obras”. (Revista Espírita de 1865, p. 67.)

A verdadeira vida, tanto do animal, quanto do homem, não está no envoltório corporal; está no princípio inteligente que sobrevive ao corpo. Esse princípio inteligente necessita do corpo para se desenvolver pelo trabalho que deve realizar sobre a matéria bruta. O corpo se gasta nesse trabalho, mas a alma, não; ao contrário, dele sai mais forte, mais lúcida e mais capaz. (Revista Espírita de 1865, p.  95.)

Luís de França (Espírito) reafirma a informação de que os tempos são chegados e afirma, numa mensagem recebida em 8 de janeiro de 1866: (1) Enquanto o homem negligencia cultivar o seu espírito e fica absorvido pela busca ou a posse dos bens materiais, sua alma permanece de certo modo estacionária. (2) A bondade de Deus é, contudo, infinita e ultrapassa a indiferença de seus filhos. Eis por que lhes envia mensageiros divinos que vêm lembrar-lhes que Deus não os criou para a Terra, onde ficam apenas por algum tempo, a fim de que, pelo trabalho, desenvolvam as qualidades de sua alma. (Revista Espírita de 1867, pp.  58 e 59.)

Limites ao trabalho e necessidade de repouso

Apesar da importância do trabalho, a lei natural fixou um limite ao seu exercício, que é, segundo os ensinamentos espíritas, o limite das nossas forças, fato que deixa claro que, sendo fonte de equilíbrio físico e moral, o trabalho deve ser exercido por tanto tempo quanto nos mantenhamos válidos.

Ninguém ignora que o avançar da idade debilita o corpo físico e mesmo as faculdades intelectuais, embora a história registre casos de homens em idade avançada que muito contribuíram para o mundo em que vivemos, como Benjamim Franklin, que aos 81 anos colaborou na elaboração da Constituição americana; Miguel Ângelo, que aos 89 anos de idade ainda produzia obras de rara beleza, e marechal Cândido Rondon, que aos 92 anos ainda trabalhava intensamente nas matas do Brasil.

O momento do repouso é também fundamental. Todo o homem que trabalha tem direito a ele, para refazimento de suas forças e manutenção do seu ritmo de produtividade. O repouso nada mais é que um prêmio pelo esforço despendido, uma pausa necessária à continuidade das tarefas que assumimos.

Foi por isso que o Decálogo consagrou a santificação do dia do sábado, em que é clara a preocupação em proteger a saúde das pessoas, inclusive dos escravos, dos estrangeiros e até mesmo dos animais de serviço. “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro”, diz o cap. 20, versículos 9 e 10, de Êxodo.

 “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”, esclareceu o Senhor, segundo o Evangelho de Marcos, cap. 3, versículos 1 a 6, mostrando que sua instituição representava uma medida útil, porque se destinava a proteger o corpo físico do esgotamento resultante do excesso de trabalho, mas o homem era ainda mais importante.

É indispensável, pois, reservemos um dia para o descanso do corpo, após uma semana de trabalho, mas devemos consagrá-lo de modo especial a Deus, santificando-o mais do que os demais dias, com a prática de obras que atestem o nosso amor pelo próximo e por nosso Pai Celestial. Foi com esse propósito que Jesus, em dia de sábado, alimentou, pregou e curou a obsessão que uma mulher trazia “havia dezoito anos” e a mão ressequida de um homem, entre tantos benefícios realizados, mostrando que todo dia é dia para a prática do bem, sem exceção de qualquer deles.
Astolfo O. de Oliveira Filho

Textos de  auxílio:
.
O imperativo da ação - (Jesus no Lar lição 45 - Neio Lúcio - F.C.X.)

Explanavam os aprendizes, acaloradamente, sobre as necessidades de preparação para o
Reino Divino.
Filipe, circunspecto, salientava o impositivo da meditação. Tiago, o mais velho, opinava
pelo retiro espiritual; os discípulos do movimento renovador, a seu ver, deviam isolar-se em
zona inacessível ao pecado. João optava pela adoração constante, chegando ao extremo de
sugerir o abandono das atividades profissionais, por parte de cada um, a fim de poderem entoar
hosanas contínuos ao Pai Amantíssimo. Bartolomeu destacava a necessidade do jejum incessante,
com abstenção de todo contacto com as pessoas impuras.
Chamado à manifestação direta pela palavra indagadora de Simão, Jesus perguntou, nominalmente:
— Pedro, qual é a água que desprende miasmas pestilenciais?
— Sem dúvida — respondeu o apóstolo, intrigado —, é a água estagnada, sem proveito.
Sorridente, dirigiu-se ao filho de Alfeu, indagando:
— Tiago, qual é o peixe que flutua inerte na onda?
— É o peixe morto, Senhor — redargüiu o discípulo, desapontado.
— Bartolomeu, qual é a terra que se enche de matagais daninhos à plantação útil?
O interpelado pensou, pensou e esclareceu:
— Indiscutivelmente, é a terra boa desprezada, porque o solo empedrado e áspero é
quase sempre estéril.
O Mestre, evidenciando sincera satisfação, concentrou a atenção em Tadeu e inquiriu:
Tadeu, qual é a túnica que se converte em ninho da traça destruidora?
— É a túnica não usada.
Endereçando expressivo gesto a Judas, interrogou:
— Que acontece ao talento sepultado?
— Perde-se por inútil, Senhor.
Logo após, assinalou com o olhar um dos filhos de Zebedeu e falou, mais incisivo:
— Tiago, onde se acoitam as serpentes e os lobos?
— Nos lugares em ruína ou votados ao abandono.
— André — disse o Cristo, fixando o irmão de Pedro —, qual é, em verdade, a função
do fermento?
— Mestre, a missão do fermento é dar vida ao pão.
Em seguida, pousando nos companheiros o olhar penetrante e doce, acrescentou, bem humorado:
— O tempo está repleto de adoradores e a miséria rodeia Jerusalém. Se a luz não serve
para expulsar as trevas, se o pão deve fugir ao faminto e se o remédio precisa distanciar-se do
enfermo, onde encontraremos proveito no trabalho a que nos propomos? O Reino Divino
guarda o imperativo da ação por ordem fundamental. Sigamos para diante e propaguemos a
verdade salvadora, através dos pensamentos, das palavras, das obras e de nossas próprias vidas.
O Todo-Sábio criou a semente para produzir com o infinito. Desce do alto a claridade do
Sol cada dia para extinguir as sombras da Terra. Não é outro o ministério da Boa Nova. Amar,
servindo, é venerar o Pai, acima de todas as coisas; e servir, amando, é amparar o próximo
como a nós mesmos. Pautar-se por estas normas, em nosso movimento de redenção, é praticar
toda a Lei.
***

TRABALHO - (O Consolador (questão 225 a 231) Emmanuel - F.C.X.)

Salvação da alma – Os guias espirituais e a iluminação do homem
– Graça – Auto ­iluminação – Purificação no ambiente do mundo –
Início de esforço – Os mais necessitados de luz

225 – Como entender a salvação da alma e como conquistá-­la?
– Dentro das claridades espirituais que o Consolador vem espalhando nos bastidores religiosos e filosóficos do mundo de si mesma, a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
Considerando esse aspecto real do problema de “salvação da alma”, somos compelidos a reconhecer que, se a Providência Divina movimentou  todos os recursos indispensáveis ao progresso  material do homem físico na Terra, o Evangelho de Jesus é a dádiva suprema do Céu  para a redenção do homem espiritual, em marcha para o amor e sabedoria universais.– Jesus é o Modelo Supremo.
O Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do Espírito.
No turbilhão das tarefas de cada dia, lembrai a afirmativa do Senhor: – “Eu sou  o Caminho, a Verdade e a Vida”. Se vos cercam as tentações de autoridade e poder, de fortuna e inteligência, recordai ainda as suas palavras: – “Ninguém pode ir ao Pai senão por mim”. E se vos sentis tocados pelo sopro frio da adversidade e da dor, se estais sobrecarregados de trabalhos no mundo, buscai ouvi­-Lo sempre no imo d’alma: – “Quem deseje encontrar o Reino de Deus tome a sua cruz e siga os meuspassos”

226  –  Os  guias  espirituais  têm  uma  parte  ativa  na  tarefa  de  nossa iluminação pessoal?
–  Essa colaboração apenas se verifica como no caso dos irmãos mais velhos, ou dos amigos mais idosos nas experiências do mundo.
Os mentores do Além poderão apontar­vos os resultados dos seus próprios esforços na Terra ou, então, aclarar os ensinos que o homem já recebeu através da misericórdia do Cristo e da benevolência dos seus enviados, mas em hipótese alguma poderão  afastar a alma encarnada do trabalho que lhe compete, na curta permanência das lições do mundo.
Que dizer de um professor que decifrasse os problemas comuns para os alunos?
Além disso, os amigos espirituais não se encontram em estado  beatífico.
Suas atividades e deveres são maiores que os vossos. Seus problemas novos são inúmeros e cada Espírito deve buscar em si mesmo a luz necessária à visão acertada do caminho.
Trabalhai sempre. Essa é a lei para vós outros e para nós que já nos afastamos do âmbito limitado do circulo carnal. Esforcemo-­nos constantemente.
A palavra do guia é agradável e amiga, mas o trabalho de iluminação pertence a cada um. Na solução dos nossos problemas, nunca esperemos pelos outros, porque de pensamento voltado para a fonte de sabedoria e misericórdia, que é Deus, não  nos faltará, em tempo algum, a divina inspiração de sua bondade infinita.

227 – Deus concede o favor a que chamamos graça?
– São tão grandes as expressões da misericórdia divina que nos cercam o Espírito, em qualquer plano da vida, que basta um olhar à natureza física ou invisível, para sentirmos, em torno de nós, uma aluvião de graças.
O favor divino, porém, como o homem pretende receber no  seu antropomorfismo, não se observa no caminho da vida, pois Deus não pode assemelhar-­se a um monarca humano, cheio de preferências pessoais ou subornado por motivos de ordem inferior.
A alma, aqui ou  alhures, receberá sempre de acordo com o  trabalho da edificação de si mesma. É o próprio Espírito que inventa o seu inferno ou  cria as belezas do seu  céu. E tal seja o seu  procedimento, acelerando o processo de evolução pelo esforço próprio, poderá Deus dispensar na Lei, em seu favor, pois a Lei é uma só e Deus o seu Juiz Supremo e Eterno.

228  –  A  auto ­iluminação  pode ser  conseguida  apenas  com  a  tarefa  de uma existência na Terra?
– Uma encarnação é como um dia de trabalho. E para que as experiências se façam acompanhar  de resultados positivos e proveitosos na vida, faz-­se indispensável que os dias de observação e de esforço se sucedam uns aos outros.
No complexo das vidas diversas, o estudo prepara; todavia, somente a aplicação sincera dos ensinamentos do Cristo pode proporcionar a paz e a sabedoria, inerentes ao estado de plena iluminação dos redimidos.

229 – Como entender o trabalho de purificação nos ambientes do mundo?
– A purificação na Terra ainda é qual o lírio alvo, nascendo do lodo das amarguras e das paixões.
Todos os Espíritos encarnados, porém, devem considerar que se encontram
no planeta como em poderoso cadinho de acrisolamento  e regeneração, sendo indispensável cultivar a flor da iluminação íntima, na angústia da vida humana, no círculo da família, ou  da comunidade social, através da maior  severidade para consigo mesmo  e da maior tolerância com os outros, fazendo  cada qual, da sua existência, um apostolado de educação, onde o maior beneficiado seja o seu próprio Espírito.

230 – Como iniciar o trabalho de iluminação da nossa própria alma?
–  Esse esforço individual deve começar com o auto domínio, com a disciplina dos sentimentos egoísticos e inferiores, com o  trabalho silencioso da criatura por exterminar as próprias paixões.
Nesse particular, não podemos prescindir  do conhecimento  adquirido por outras almas que nos precederam nas lutas da Terra, com as suas experiências santificantes – água pura de consolação e de esperança, que poderemos beber nas páginas de suas memórias ou nos testemunhos de sacrifício que deixaram no mundo.
Todavia, o conhecimento é a porta amiga que nos conduzirá aos raciocínios mais puros, porquanto, na reforma definitiva de nosso íntimo, é indispensável o golpe da ação própria, no sentido  de modelarmos o  nosso santuário interior, na sagrada iluminação da vida.
231  – Considerando  que  numerosos  agrupamentos  espíritas se formam apenas para doutrinação das entidades perturbadas, do plano invisível, quais os mais necessitados de luz: os encarnados ou os desencarnados?
– Tal necessidade é comum a uns e outros. É justo que se preste auxílio fraterno aos seres perturbados e sofredores, das esferas mais próximas da Terra; entretanto, é preciso convir que os Espíritos encarnados carecem de maior porcentagem de iluminação evangélica que os invisíveis, mesmo porque, sem ela, que auxílio poderão prestar ao irmão ignorante e infeliz? A lição do Senhor não nos fala do absurdo de um cego a conduzir outros cegos?
Por essa razão é que toda reunião de estudos sinceros, dentro da Doutrina, é um elemento precioso para estabelecer o roteiro espiritual a quantos desejem o bom caminho.
A missão da luz é revelar com verdade serena. O coração iluminado não
necessita de muitos recursos da palavra, porque na oficina da fraternidade bastará o seu  sentimento esclarecido  no Evangelho. A grande maravilha do amor é o seu profundo e divino contágio. Por esse motivo, o Espírito encarnado, para regenerar os seus irmãos da sombra, necessita iluminar­-se primeiro.

                              ***
Sempre Chamados - (Agenda Cristã (cap. 45) - André Luiz - F.C.X.)

O cristão é chamado a servir em toda parte.
Na casa do sofrimento, ministrará consolação.
Na furna da ignorância, fará esclarecimento.
No castelo do prazer, ensinará a moderação.
No despenhadeiro do crime, sustará quedas.
No carro do abuso, exemplificará sobriedade.
Na toca das trevas, acenderá luz.
No nevoeiro do desalento, abrirá portas ao bom ânimo.
No inferno do ódio, multiplicará bênçãos de amor.
Na praça da maldade, dispensará o bem.
No palácio da justiça, colocar-se-á no lugar do réu, a fim de examinar os erros dos outros.
Em todos os ângulos do caminho, encontraremos sugestões do Senhor, desafiando-nos a servir.


O BOM TRABALHADOR -( A Mediunidade Sem Lágrimas - Eliseu Rigonatti)

A todos nós, se tivermos realmente a vontade de ser úteis, a Terra oferece um imenso campo de trabalhos, de realizações e de progresso. Todos temos possibilidades de realizar alguma coisa: a cada um foi confiada uma tarefa.
Sejamos bons trabalhadores.
A mediunidade é rica de méritos para o futuro, com a condição de ser bem empregada. Se nós nos servimos dela consoante a vontade do Senhor, fácil será aos espíritos fazerem com que a humanidade se esclareça, em menor espaço de tempo. Lembremo-nos sempre de que em qualquer parte que a bondade de Deus nos colocar, por mais humilde que seja o ambiente onde exercemos nossa ação, reais serviços poderemos prestar.
Nunca forcemos ninguém a aceitar nossas idéias; ensinemos primeiro aos que se achegarem a nós desejosos de aprender.
Revelemos a todos as sublimes verdades do Espiritismo: a Imortalidade da alma, a Reencarnação, a Fraternidade, a paternidade comum que temos em Deus, nosso Pai.
Seja o nosso modo de viver uma luz a iluminar os nossos irmãos mais atrasados. Seja a nossa vida um exemplo prático e palpável do Evangelho de Jesus.
Procuremos esforçadamente socorrer os que implorarem a misericórdia do Senhor. Nunca deixemos de dar de graça o que de graça recebemos.
Desempenhemos devotadamente nossos deveres humanos: sejamos bons patrões, bons chefes, bons empregados, bons amigos, bons irmãos, bons filhos, bons esposos e bons pais. Seja a nossa família um modelo de virtudes. Sejam nossas relações sociais impregnadas da mais alta moralidade.
Cuidemos de nossa mediunidade com amor e carinho. Ela nos dará a felicidade futura.
Evangelizemo-nos a nós próprios. Nós também somos espíritos em doutrinação aqui na terra.
Não ambicionemos excessivamente as coisas da Terra e não as desprezemos levianamente. Saibamos dar a cada coisa o seu justo valor.
Confiemos no Senhor. Ele nos dará o necessário. Digno é o trabalhador de seu salário.
A mediunidade não nos dará as honras da Terra e exigirá de nós a máxima abnegação, o máximo devotamento.
Sejamos firmes no cumprimento de nossos deveres na seara do Mestre. A
nossa recompensa não está neste mundo.
Não há sopro que apague uma luz que o Senhor acende no mundo. Por isso, não tenhamos medo dos incrédulos, nem dos que estão contra nós: não percamos tempo com eles; um dia, a morte os colherá e, então, verão com os próprios olhos aquilo que negavam.
Confessemos firmes e abertamente nossa crença; não a reneguemos; sejamos fiéis até o fim.
O Mestre declarou que não veio trazer paz à Terra, porque a maioria das criaturas não o compreenderia.
Assim é o Espiritismo: chamando a atenção da humanidade para os ensinamentos de Jesus, combatendo os preconceitos de raças, de religiões e de classes sociais; desmascarando a hipocrisia e verberando os vícios;  chamando cada um ao cumprimento de seus deveres e à responsabilidade de seus mínimos atos, é natural e lógico que  tenha granjeado inúmeros
inimigos e detratores. O Espiritismo trará a paz e a união ao mundo, mas, por enquanto, será motivo de escândalo.
Lembremo-nos de que por pequenina que seja nossa mediunidade, se com ela conseguirmos enxugar uma única lágrima, não perderemos nossa recompensa e seremos contatados no número dos bons trabalhadores
***  
A BÊNÇÃO DO TRABALHO  -( Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)

          Sob pretexto algum te permitas a hora vazia.
          Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evita cair no desânimo que abre claros na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as idéias perniciosas.
          Se supões que todos se voltam contra os teus propósitos superiores, insiste na atividade, que falará com mais eficiência do que tuas palavras.
          Coagido pela estafa, muda de atitude mental e renova a tarefa, surpreendendo-te com motivação nova para o prosseguimento do ideal.
          Vitimado por injunções íntimas, perturbadoras, que se enraízam no teu passado espiritual, redobra esforços e atua confiante.
          O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porqüanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.
          O momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera.
          Na ociosidade surge e cresce o mal. Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.
          Maledicências e intrigas, vaidades e presunções, calúnias e boatos, despeito e descrédito, inquietação e medo, pensamentos deprimentes e tentações nascem e se alimentam durante a hora vazia.
          Os germes criminógenos de muitos males que pesam negativamente sobre a economia da sociedade se desenvolvem durante os minutos de desocupação e ociosidade.
          Os desocupados jamais dispõem de tempo para o próximo, atarantados pela indolência e pela inutilidade que fomentam o egoísmo e desenvolvem a indiferença.
*
          O trabalho se alicerça nas leis de Amor que regem o Universo.
          Trabalha o verme no solo, o homem na Terra e o Pai nas Galáxias.
          A vida é um hino à dinâmica do trabalho.
          Não há na Natureza o ocio.
          O aparente repouso das coisas traduz a pobreza dos sentidos humanos.
          A vida se agita em toda parte.
          O movimento é lei universal em tudo presente.
*
          Não te detenhas a falar sobre o mal. Atua no bem.
          Não te escuses à glória de trabalhar pelo progresso de todos, do que resultará a tua própria evolução.
          Cada momento sabiamente aproveitado adiciona produtividade na tua sementeira de esperança.
          O trabalho de boa procedência em qualquer direção produz felicidade e paz.
          Dele jamais te arrependerás.
          Não esperes recompensa pela sua execução.
          Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje também trabalha.
 ***
TRABALHO DE ÚLTIMA HORA( Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)

          A pretexto de cansaço ou necessidade urgente de repouso, não postergues a ensancha abençoada do trabalho que agora te chega, na Vinha do Senhor.
          O trabalho do bem não apenas engendra o progresso, mas estatui a paz.
          Dínamo gerador do desenvolvimento e estímulo da ordem, o trabalho é manifestação de sabedoria, desde que o esforço encetado se dirija à execução superior.
          Sejam quais forem as circunstâncias, reverencia o trabalho como meio e meta para a harmonia íntima e o equilíbrio externo.
          Enquanto trabalhas, olvidas problemas e superas limitações, consubstancializas ideais e incrementas a felicidade. Em retribuição, a atividade ordeira te proporciona esperanças, modificando as paisagens por mais complexas e pressagas se te apresentem.
*
          Convidado à Seara do Senhor não examines dificuldades nem recalcitres ante as necessidades urgentes com que depares.
          Mediante a operação socorrista na lavoura dos corações, lograrás vantajosas conquistas contra os contumazes verdugos do espírito: egoísmo, paixão, ódio que dormem ou que se agitam nos dédalos da vida mental.
          Quase sempre ajudas com a esperança de imediata retribuição e reages porque não recebes em seguida...
          Consideras as circunstâncias em que os outros atuam e conferes resultados, arbitrando com a visão distorcida do que supões merecer.
          A honra do trabalhador, no entanto, se exterioriza pela satisfação do labor executado.
*
          O serviço de Deus é comum para todos, facultando operações incessantes com que se pode desenvolver a felicidade na Terra.
          Pouco importa a hora que se haja compreendido a significação do divino chamado.
          Assim, não te deixes perturbar ante os que estão à frente, nem lamentes os que seguem à retaguarda.
          Importa-te em proceder com dedicação desde hoje, aqui e agora.
          Descobre uma dentre as mil maneiras de atuar edificando e serve, atendendo o chamado do Senhor, que prossegue aguardando os que desejam trabalhar na Sua vinha.
          Nenhum olhar para trás, nenhuma medida de distância à frente.
          Os últimos chamados, qual o que ocorre contigo, receberão a recompensa prometida, não obstante o pouco tempo de que disponham para trabalhar com Jesus e por Jesus.

BENS MATERIAIS(Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)

          A riqueza, sob qualquer aspecto considerada, é bênção que Deus concede ao homem para sua felicidade e que lhe compete bem utilizar, multiplicando-a em dons de misericórdia e progresso a benefício do próximo.
          Torná-la oásis reduzido para o próprio prazer, em pleno deserto de recursos onde medram a dor e a miséria de todo porte, é fraqueza moral que se converte em algema de demorada escravidão.
          Todas as concessões da Vida rendem juros  conforme a direção e a aplicação que se lhes dêem.
          Os bens materiais ensejam o progresso e devem fomentá-lo, porqüanto a própria evolução humana impõe necessidades que os homens primitivos desconheciam.
          As exigências da higiene e do conforto, da preservação da saúde e das experiências de evolução, facultam a aplicação de valores que, simultaneamente, organizam o sistema de crescimento e desenvolvimento do indivíduo como do grupo onde vive.
          Não cabe, porém, a ninguém o direito de usufruir, seja o que for, em detrimento das possibilidades do próximo.
          Criminosa a exploração que exaure as forças naturais e entenebrece o
caráter humano.
          Desse modo, a direção que o homem dá aos  recursos materiais, mediante a aplicação egoísta ou a utilização benéfica, faz que tal se transforme em liberdade ou grilhão, dita ou desgraça.
          Administradores, que todos somos, transitoriamente, dos haveres, enquanto na vilegiatura carnal, seremos convocados a contas para relatórios, apresentando o que fizemos das concessões divinas que passaram pelas nossas mãos.
          O dinheiro, a propriedade, a posição social relevante, a saúde, a inteligência, a mobilidade, a lucidez são bens que  o espírito recebe como empréstimo divino para edificar-se e construir a ventura.
          Qualquer emprego malsão engendra escassez e limitação que se transformam em aflição e desespero.
          O mordomo infiel dos bens retorna à Terra na sujeição escravizadora, que lhe cobra o desperdício ou a usura de que se fez vítima inerme.
*
Multiplica pelo trabalho e pela ação benéfica todos os bens de que disponhas: do corpo, da mente, do espírito.
          Aquinhoado com os valores perecíveis que dormem ou se movimentam
nas tuas mãos, recorda os filhos da agonia ao teu lado, nas tábuas da miséria e do abandono...
          Um dia, sem que o queiras, deixarás todas as coisas e valores, ante o impositivo da desencarnação, seguindo contigo, apenas, os valores morais legítimos, decorrentes dos bens materiais que converteste em esperança, alegria, progresso e paz, qual semeador de estrelas que, após transitar por um caminho de sombras, conseguiu transformá-lo numa via-láctea de brilhantes celestes.

FRACASSO E RESPONSABILIDADE( Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)

          Muito cômodo atribuir-se o insucesso das  realizações a outrem, transferindo responsabilidades.
          Incapaz de encarar o fracasso do verdadeiro ângulo pelo qual deve ser examinado, o homem que faliu acusa os outros e exculpa-se, anestesiando os centros do discernimento, mediante o que espera evadir-se do desastre.
          Há fatores de vária ordem que contribuem  poderosamente em todo e qualquer cometimento humano. O homem de ação, porém, graças aos seus valores intrínsecos reais, responderá sempre pela forma como conduz o programa que tem em mãos para executar. Assim, portanto, pelos resultados do empreendimento;
          Pessoas asseveram em face dos desequilíbrios que se permitem: “Não tinha outra alternativa. Fui induzido pelos maus amigos.”
          Outras criaturas afirmam após a queda: “Os Espíritos Infelizes ganharam a batalha, após a insistência e a perseguição que eu não mais agüentava.
          Diversos justificam a negligência, sob o amparo do desculpismo piegas e da desfaçatez indébita.
*
          Luta sem desfalecimento e perseverança no posto em qualquer circunstância são as honras que se reservam ao candidato interessado na redenção.
          O vinho capitoso flui da uva esmagada.
          O pão nutriente surge do trigo triturado.
          A água purificada aparece após vencer o filtro sensível.
          Os dons da vida se multiplicam mediante as contribuições poderosas da transformação, da renovação, do trabalho.
          Não te escuses dos dissabores e desditas, acusando o teu irmão.
Mesmo que ele haja contribuído para a tua ruína, és o responsável. Porque agiste de boa-fé com leviandade, ou tutelado pela invigilância, não te deves acreditar inocente.
          Cada um sintoniza com o que lhe apraz e afina.
          O Evangelho na sua beleza e candidez de linguagem, registra e nos recorda a incisa e concisa lição do Mestre: “Sede mansos como as pombas e prudentes como as serpentes.”
          Sem que estejas em posição belicosa, colocado em situação contrária, abre a alma ao amor para com todos, porém vigia “o coração porque dele procedem as nascentes da vida”.
          Diante de qualquer fracasso, refaze as forças, assume responsabilidades e tenta outra vez. Quiçá seja esse o feliz instante de acertares logrando êxito.

CONSIDERANDO O ARREPENDIMENTO( Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)

          Por mais anestesiados se encontrem os centros do discernimento intelectual, dia chega em que ele se instala.
          Passe o tempo sob a aflicão do tóxico que perturba a faculdade da razão, momento surge em que se reajustam os núcleos da atividade do pensamento e ele brota.
          Apesar da intensidade clamorosa dos fatores perturbantes que destroem os sentimentos superiores da vida, ao impacto dos projéteis da ira alucinada, do ódio avassalador, do ciúme desequilibrante ou do amor próprio enlouquecido, levando a criatura a atitudes infelizes, chega a oportunidade em que aparecem os pródromos da sua presença..
*
          O arrependimento sempre se manifesta na consciência em débito para com a vida.
          A princípio, ei-lo como lembrança da falta cometida de que já se não supunha existir qualquer sinal; posteriormente, a recordação do momento infeliz que se estabelece; mais tarde, a idéia rediviva dominante e por fim a obsessão do remorso, avassaladora.
          Insidioso e maleável, o arrependimento é  câncer que se apropria do homem que se deixou colher em falta, pela vindita ou pelo desforço.
*
          Há pessoas que dizem: “Arrependo-me de me não ter vingado.”
          Algumas exclamam: “Arrependo-me de não ter expulso o inimigo à minha porta.”
          Outros proferem: “Arrependo-me do bem que fiz.”
          Algumas contraditam: “Amarguro-me, sim, porque fui eu quem o ajudou e arrependo-me da hora inditosa em que nutri a víbora que hoje me picou...
          Em verdade devemos arrepender-nos das más ações que cometemos, louvando sem cessar os momentos briosos do auxílio  que dispensamos e agradecendo a Deus a oportunidade em que poderíamos ter ferido mas não o fizemos, o ensejo de vingança, sem havermos descido a rampa da desgraça, a ocasião de negarmos o bem, tendo distendido a escudela da generosidade,
          O arrependimento que enseja reabilitação  do gravame é convite da consciência ao refazimento da obra mal sucedida. Se, todavia, a vítima transitou e a perdeste de vista, o acúleo do arrependimento se converte em cravo que se fixa no cerne do espírito, qual presença da dor que infligiste, até que se te depurem os fatores negativos que causaste.
          Não te permitas, portanto, trair, enganar, acusar, ferir, mesmo que tenhas razão. Se a tens, obviamente não se faz necessário descartar-te de quem te prejudica, porqüanto estás melhor do que ele. Se não a tens, não te compete a tarefa do desforço, desde que o teu padecimento é o corretivo para as tuas imperfeições.
          Em qualquer circunstância, poupa-te desde hoje ao impositivo
escravízante que te surpreenderá amanhã.
          Arrependimento sadio das faltas cometidas é compromisso assumido com as tarefas a executar.
          Arrependimento perturbador que ultraja a consciência torna-se problema que se afigura de difícil solução.
          Caso não te disponhas a tudo recomeçar sob o beneplácito da Misericórdia Divina que nos colocou no mundo para amar e amar, servir e servir porque é da Lei que “somente pelo amor os homens serão salvos”, padecerás do arrependimento perturbador, que nada edifica.

TRANQÜILIDADE( Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)

          Conceituas tranqüilidade qual se fora inércia ou indolência, dever ausente, lazer demorado.
          Face a isso pensas em férias, recreação, letargo, com que supões lenir aflições íntimas, solucionar problemas e complexidades do cotidiano.
          Talvez consigas, em misteres de tal natureza, renovar forças, catalisar energias, predispor-te. Sem e esforço interno, intransferível com que te defrontarás, assumindo posição decisiva para os embates de reeducação, dificilmente lograrás êxito.
          A tranqüilidade independe de paisagens, circunstáncias e ocasiões.
Estabelece-se no espírito conto resultado de uma consciência pacificada, que decorre, a seu turno, de uma vivência moral e social concorde com os postulados de enobrecimento espiritual.
          Fatores externos criam, às vezes, possibilidades, circunstâncias para as aquisições do espírito. É, porém, nas refregas da evolução, lapidando imperfeições e arestas, que o homem se auto-descobre, conhece-se e premia-se com a ação libertadora.
          O cansaço, o desaire, a perseguição, a dor não obstante aflijam, jamais logram romper a armadura da tranqüilidade real.
          Quando existe harmonia interior os ruídos de fora não ecoam perturbadoramente.
*
          Se condicionas a tua tranqüilidade a lugares, pessoas e fatores externos, submetes-te, apenas, ao anestésico condicionante para o lazer dos sentidos.
          Se necessitas de silêncio, melodias, ginásticas para a tranqüilidade, apenas estás no rumo. Sem que te possas manter sereno no retiro da natureza ou na atividade das ruas, entre sons harmoniosos e a poluição sonora, ritmos ginastas e a esfalfa das correrias nas leiras da caridade junto ao próximo, a tua aquisição ainda é miragem diletante, que facilmente se diluirá.
          Se te enerva a espera ou te desagradam o  cansaço e o medo, fruis, somente, comodidades, encontrando-te longe da tranqüilidade real.
          Um espírito tranqüilo não se atemoriza nem se enfada, não se desarranja nem se rebela, porqüanto, pacificado pela consciência reta, vibram nele as energias da renovação constante e do otimismo perene.
*
          Jesus, no Sermão da Montanha ou no Gólgota, manteve-se o mesmo.
          Estatuindo a carta magna para a Humanidade, louvou Deus e padecendo a injustiça humana agradeceu ao Pai, enquanto perdoou os homens.
          Íntegro, confiante, demonstrou até o momento último que a tranqüilidade é preciosa aquisição com que a vitória da vida coroa as lutas nas incessantes batalhas do existir.


***
A Lei de Trabalho (As Leis Divinas, cap, 13 a 15 - Rodolfo Calligaris)

O trabalho é uma lei da natureza a que ninguém se pode esquivar, sem prejudicar-se, pois é por meio dele que o homem desenvolve sua inteligência e aperfeiçoa suas faculdades.
O trabalho honesto fortalece-lhe o sentimento de dignidade pessoal, fá-lo respeitado pela comunidade em que vive, e, quando bem realizado, contribui para dar-lhe a sensação de segurança, três coisas fundamentais que todos buscamos.
Para que o homem tenha êxito no trabalho, e como tal deve entender-se não necessariamente o ganho de muito dinheiro, mas uma constante satisfação Íntima, faz-se mister que cada qual se dedique a um tipo de atividade de acordo com suas aptidões e preferências, sem se deixar influenciar pela vitória de outrem nesta ou naquela carreira, porqüanto cada arte, ofício ou profissão exige determinadas qualidades que nem todos possuem.
Quem não consiga uma ocupação condizente com o que desejaria, deve, para não ser infeliz, adaptar-se ao trabalho que lhe tenha sido dado, esforçando-se,  por fazê-lo cada vez melhor, mesmo que seja extremamente fácil. Isso ajudará a gostar dele. Quando se trate de algo automatizado que não permita qualquer mudança, Como acontece em muitas fábricas modernas, o remédio é compenetrar-se de que sua função na empresa também é
importante, assumindo a atitude daquele modesto operário cujo serviço era quebrar pedras e que, interrogado sobre o que fazia, respondeu com entusiasmo: “:Estou ajudando a construir uma catedral”.
Importa, igualmente se adquira a convicção de que embora apenas alguns poucos possam ser professores, médicos, engenheiros, advogados ou administradores todos, indistintamente, desde que desenvolvam um trabalho prestadio, estão dando o melhor de si, concorrendo, assim, para o progresso e o bem-estar social, como lhes compete.
De outro lado, pelo fato de ser uma lei natural, o trabalho deve ser assegurado a todos os homens válidos que o solicitem para que, em contrapartida lhes seja exigido que provejam às necessidades próprias e da família, sem precisarem pedir nem aceitar esmolas.
O desemprego, e conseqüentemente a fome, a nudez, o desabrigo, a enfermidade, a prostituição, o crime, etc, constituem provas de que a sociedade se acha mal organizada, carecendo de reformas radicais que melhor atendam à Justiça Social.
Como acertadamente disse Constâncio C. Vigil, “constitui dolorosa anomalia deixar-se o ser humano em situação de não  poder defender-se da miséria, até delinqüir ou morrer. O desempregado tem direito à vida. Por conseguinte, o Estado só pode castigá-lo pelo roubo se lhe proporciona meios para assegurar a subsistência através do trabalho.”
Sujeitar, portanto, irmãos nossos à condição de párias, enquanto incontáveis hectares de terra permanecem inexplorados, nas mãos do Estado ou de uns poucos ambiciosos que os foram acumulando, como se fôssem títulos negociáveis, é um crime de lesa-humanidade.
Os governos devem fazer que as terras devolutas ou  mal aproveitadas sejam devidamente cultivadas.
Uma distribuição pura e simples de pequenos lotes a homens desprovidos de conhecimentos e de recursos pecuniários para o seu trato não será, entretanto, suficiente para a colimação desse objetivo. Ë indispensável prestarse-lhes, também, assistência técnica e ajuda financeira, de modo que, conjugando-se, capital e trabalho bem orientados, tornem viável a fecundação do solo e a erradicação da indigência que assola tão vastas áreas do mundo.
*
Os que supôem seja o trabalho apenas um “ganhão pão”, sem outra finalidade que não a de facultar os meios necessários à existência, laboram em erro. Se o fosse, então todos aqueles que possuíssem tais meios, em abundância, poderiam julgar-se desobrigados de trabalhar.
Em verdade, porém, a lei de trabalho não isenta ninguém da obrigação de ser útil. Ao contrário quando Deus nos favorece, de maneira que possamos
alimentar-nos sem verter o suor do próprio rosto, evidentemente não é para que
nos entreguemos ao hedonísmo, mas para que movimentemos na prática do bem, os “talentos” que nos haja confiado.
Isso Constitui uma forma de trabalho que engrandece e enobrece nossa alma, tornando-a rica daqueles tesouros que “a ferrugem e a traça não corroem, nem os ladrões podem roubar.”
(Capítulo 3º, questão 674 e seguintes)
***  
Limite do Trabalho (As Leis Divinas, cap, 13 a 15 - Rodolfo Calligaris)

À pergunta (nº 683) do Codificador: “qual o limite do trabalho?”,
responderam os mentores espirituais incumbidos de lhe ditarem os fundamentos da nova Revelação:
“o das forças”.
Isso deixa claro que, sendo, como é, fonte de equilíbrio físico e moral, o trabalho deve ser exercido por tanto tempo quanto nos mantenhamos válidos.
Nações existem, inclusive o Brasil, onde se considera uma conquista social a promulgação de leis previdenciárias que permitem ao homem cruzar os braços com menos de cinqüenta anos de idade.
Cremos se trate de erro clamoroso, pois não há sistema econômico que resista a essa aberração de milhões e milhões de homens, cheios de vitalidade, ganharem sem produzir. Mais cedo ou mais tarde, todos haveremos de pagar por isso, se é que já não o estamos.
Seria mais justo, quer-nos parecer, que os beneficiários dessa legislação se mantivessem um pouco mais na ativa, para que boa parte do numerário atualmente despendido no pagamento de aposentadorias pudesse ser aplicado em favor da coletividade, através da socialização dos serviços médicos, odontológicos e correlatos, como acontece, por  exemplo, na Inglaterra, pois cá entre nós está-se tornando cada vez mais difícil, mesmo às classes médias, suportarem os gastos pertinentes a tais serviços.
Que dizer-se, então, das camadas inferiores, que constituem a maioria de nossa população?
Não é só por esse lado, entretanto, que o afastamento do trabalho de homens prestativos se patenteia danoso.
A natureza exige o emprego de nossas energias e aqueles que se aposentam, sentindo-se ainda em pleno gozo de suas forças físicas e mentais, depressa caem no fastio, tornando-se desassossegados, irritadiços ou hipocondríacos.
Alguns tentam eliminar o vazio de suas horas em viagens; outros, em diversões; quase todos, porém, se cansam de uma coisa e outra, entregando-se, por fim, ao alcoolismo, à jogatina e a outros vícios que lhes arruínam, de vez, tanto a saúde como a paz íntima.
Abalizados psiquiatras e psicanalistas afirmam, com exato conhecimento de causa, que “todos os seres humanos precisam encontrar alguma coisa que possam fazer”, pois “ninguém consegue ser feliz sem que se sinta útil ou necessário a alguém.”
Frank C. Cáprio (Ajuda-te pela Psiquiatria) chega a. dizer: “Tal como o amor, o trabalho é medicinal. Alivia os males da alma.”
Isto posto, se formos homens de negócios, ao invés de os interrompermos bruscamente, convém que, ao atingirmos certa idade, diminuamos o ritmo de nossas ocupações ou o peso de nossas responsabilidades, repartindo-as gradativamente com nossos auxiliares ou com aqueles que devam sucedernos, adquirindo, ao mesmo tempo, algum outro interesse que mantenha ocupado o nosso intelecto.
Se assalariados, que encontremos, ao aposentar-nos, uma ocupação leve, porém proveitosa, com que preencher saudavelmente nossa vida.
Jamais, em hipótese alguma, condenar-nos à completa ociosidade, a pior coisa que pode acontecer a alguém.
Benjamim Franklin tinha 81 anos quando foi chamado  a colaborar na elaboração da Carta Magna dos Estados Unidos.
Goethe acabou de escrever “Fausto”, a mais famosa de suas produções literárias, nessa mesma idade.
Edison, tendo começado a trabalhar quando era ainda uma criança, manteve-se operoso durante cerca de 75 anos, sem nunca ter estado doente.
Morreu aos 84, deixando patenteadas mais de um milhar de invenções.
Miguel Ângelo, o fabuloso artista italiano, aos 89 anos ainda continuava produzindo obras de arte.
O marechal Rondon, notabilíssimo sertanista brasileiro e um dos grandes benfeitores da Humanidade falecido em 1958, aos 92 anos de idade, trabalhou intensamente até à decrepitude, malgrado a rudeza do meio em que passou a quase totalidade de sua fecunda existência.
Rockefeller ao completar 90 anos, declarou: “Sou o homem mais feliz do mundo. Parece-me começar a viver agora. Sou feliz porque posso trabalhar.
Os dias não são suficientemente longos para que eu possa fazer tudo que desejo. Indubitavelmente o trabalho é o segredo da felicidade.”
E é mesmo.
 
O Repouso (As Leis Divinas, cap, 13 a 15 - Rodolfo Calligaris)
Nas respostas que deram às questões de ns. 682 e 684, formuladas por Kardec, nossos amigos espirituais nos esclarecem que “o repouso é uma lei da natureza, sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha”, e mais: que “oprimir alguém com trabalho excessivo é uma das piores ações”, constituindo-se, mesmo, grave transgressão do Código Divino.
Com efeito, o 4º mandamento preceitua:
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificares. Seis dias trabalharás e farás todas as tuas obras, mas o sétimo dia é o sábado, isto é, o dia de descanso do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua  escrava, nem teu animal, nem o peregrino que vive de tuas portas para dentro.”
Julgamos interessante elucidar, nesta oportunidade, que a substituição do repouso no sábado, como era observado entre os judeus, pelo domingo, como atualmente é de uso entre nós, carece de importância. Isso começou com os primeiros cristãos. Eles continuavam a frequentar as sinagogas aos sábados, mas, a par disso, tomaram o hábito de reunir-se também no primeiro dia da semana judaica (domingo), a fim de celebrarem a ressurreição de Jesus. Com o decorrer do tempo, foram deixando de comparecer às sinagogas e, consequentemente, apenas o domingo passou a ser observado por eles.
Os que advogam a observância do sábado, talvez se apóiem nas razões anexas do referido mandamento, conforme o Êxodo: “Porque o Senhor fêz em seis dias o céu, a terra, o mar, e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia: por isso o Senhor abençoou o dia sétimo, e o santificou.”
Sabe-se, agora, entretanto, que os seis “dias” da criação não foram dias de 24 horas, como alguns ainda. supõem, mas sim longos períodos milenares.
Além disso, em Deuteronômio, as reflexões aduzidas  para recomendar esse mandamento são outras, bem diferentes: “Para que descanse o teu escravo, e a tua escrava, como tu também descansas. Lembra-te de que também serviste no Egito, e que de lá te tirou o Senhor teu Deus.”
Como se vê, aqui não se alude ao sábado como sendo  o dia em que o Criador teria descansado de Sua obra; apela-se, simplesmente, para os sentimentos de caridade dos judeus, para que, nesse dia, concedam o merecido descanso igualmente ao elemento servil, inclusive aos animais, porqüanto todos precisãm de repouso para o refazimento de suas energias.
O Decálogo, ninguém o ignora, baseia-se na lei natural, e a folga semanal não é mais que uma questão de higiene.
Assim sendo, quer guardemos o sábado (sábado significa descanso), ou o domingo, o que importa é que o façamos segundo o espírito da Lei, e esta o que recomenda é que após seis dias de trabalho, dedicados ao provimento do indispensável ao nosso bem-estar corporal, reservemos pelo menos um dia para o repouso, consagrando-o ao cultivo dos valores espirituais.
Isto, aliás, era o máximo que, naquela época, podia obter-se de homens embrutecidos e materializados cujos ideais se concentravam unicamente na conquista de bens terrenos e que, para consegui-los, não hesitavam em sobrecarregar familiares, servos e animais, obrigando-os a penosas jornadas de trabalho, de sol a sol, nos 365 dias do ano.
Por incrível que pareça, muitos homens, em pleno século 20, dominados pela ambição, continuam a impor-se tal regime (estendendo-o a outrem, sempre que lhes permitam dar largas ao seu poder de mando), e ainda se jactam disso, como se fôssem heróis dignos dos maiores aplausos, quando, ao revés, só merecem lástima.
Sim, porque hoje que a vida urbana se caracteriza por uma agitação contínua, exigindo-nos um gasto excessivo de energias físicas e mentais, a necessidade que todos temos de repousar periodicamente tornou-se. maior, e, daí, o estar-se generalizando a chamada “semana inglesa”, com cinco dias de trabalho e dois de descanso além das férias anuais, que lia alguns decênios já se constitui um direito universal.
Trabalhemos, pois, “até o limite de nossas forças”, já que o trabalho é uma bênção; cuidemos porém, de evitar a exaustão e a estafa, antes que esses males nos conduzam à neurastenia ou ao esgotamento nervoso.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 674 a 678, 682 e 683.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. 3, itens 8, 9 e 12.
Estudos Espíritas, de Joanna de Ângelis, págs. 91 a 96.
Leis Morais da Vida, de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo P. Franco, págs. 31 e 32.
Elucidações Evangélicas, de Antônio Luiz Sayão, págs. 152, 273 e 274.
A Bíblia Sagrada, Êxodo, 20:9 e 10.
Novo Testamento, Marcos, 2:27; Marcos, 3:1 a 6; Lucas, 13:11 a 17.
Revista Espírita: 1860,  p. 21 e 67; 1863, p. 94; 1864, p. 50; 1865, p. 31, 67 e 95; 1866, p. 89 e 92; 1867, p. 58.
Texto do Esde-43a.
Jesus no Lar (lição 45) - Neio Lúcio - F.C.X.
O Consolador (questão 225 a 231) Emmanuel - F.C.X
Agenda Cristã (cap. 45) - André Luiz - F.C.X.
A Mediunidade Sem Lágrimas - Eliseu Rigonatti
Leis Morais da Vida, cap. 7 a 12 - Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco
As Leis Divinas, cap, 13 a 15 - Rodolfo Calligaris
Elaine Saes

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