Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fé que transporta montanhas


Fé que transporta montanhas

Grupo Espírita Apóstolo Paulo





Fé que transporta montanhas
Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14-19)
Fé humana e fé divina- A fé é humana ou divina, segundo a aplicação que o homem der às suas faculdades, em relação às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, XIX, 12)
Fé cega e fé racional- A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, XIX, 6)
Fé ativa e fé passivaMeus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. (Tiago 2, 14 e 17)
Acima, colocamos um exemplo de como a palestra pode ser apresentada em uma lousa. A seguir, os comentários que podem ser feitos a cada item em destaque.

Fé que transporta montanhas

Este tema visa esclarecer ao público qual o verdadeiro sentido da fé e o que ela significa para as nossas vidas. Como a Doutrina Espírita compreende este sentimento e de que forma colocá-lo em prática frente às dificuldades da existência.
Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14-19)
Explique esta passagem, onde Jesus diz que quem tiver fé do tamanho de um grão de mostarda, ou seja, muito pequeno, terá capacidade para remover montanhas. Com isso, o Mestre nos faz refletir sobre quanto somos descrentes nos momentos difíceis. Que temos muita teoria, mas na hora da prova, fraquejamos. E que uma pequena dose de fé já nos faria maravilhas.
É necessário deixar claro que as montanhas que serão transportadas são um simbolismo dos nossos problemas, dificuldades. São também as nossas limitações, os nossos defeitos e imperfeições.
Jesus nos deixa claro o poder deste sentimento tão falado e tão pouco compreendido e praticado, pois ele esclarece que nada nos será impossível se soubermos usar esta poderosa força espiritual.

Fé humana e fé divina- A fé é humana ou divina, segundo a aplicação que o homem der às suas faculdades, em relação às necessidades terrenas ou às suas aspirações celestes e futuras. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, XIX, 12)
No Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo 19, item 12, Kardec define a fé como sendo uma força de vontade direcionada para um certo objetivo, ou seja, a vontade de querer. E esta força pode ser aplicada em dois campos distintos: o material e o espiritual, conforme o objetivo proposto.
No campo material, Kardec define a fé como humana, quando ela é usada para conseguir objetivos materiais e intelectuais, como por exemplo: a construção de uma empresa, a melhoria profissional buscando novos horizontes de atuação. Todos nós temos que ter esta fé, que é a crença em nossa própria capacidade de realizar uma tarefa material. Mas ela deve ser aliada à humildade e à racionalidade, para não se transformar em orgulho, sentimento este que nos traz ilusões sobre a nossa personalidade.
Cite ao público vários exemplos de homens que realizaram grandes tarefas para o bem da sociedade, acreditando no seu próprio potencial, em vários campos de atuação, como por exemplo: a política, as ciências, os descobrimentos e também o campo empresarial.
No campo espiritual, Kardec define a fé como divina, pois ela orienta o homem na crença em uma força superior a ele e a tudo, que direciona a sua capacidade na busca de algo além do material, na descoberta do seu lado imortal. É a religiosidade, agregando a caridade, a fraternidade e a melhoria interior.
Esta fé, aliada à fé humana, espiritualiza os objetivos desta última e direciona esta força material para a satisfação da coletividade e não mais só da individualidade.

Fé cega e fé racional- A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, XIX, 6)
Aqui vamos definir a fé que a nossa Doutrina veio propagar, que é a Fé Racional. Aquela que conforme este trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo, veio aliar a este sentimento de crença e vontade de querer, uma qualidade própria do nosso tempo, que é a razão. É ela quem dá uma base sólida a nossa crença, podendo encarar a ciência e o progresso a qualquer tempo. E que também nos ensina que não basta só crer ou ver, é também necessário compreender. Isto se aplica principalmente ao Espiritismo, onde o estudo e a prática da caridade são fundamentais para um bom desenvolvimento do trabalhador espírita. Não basta também sentir, ver, ouvir, incorporar ou falar com os espíritos, é importante compreender sua natureza, o seu ambiente, a sua ação no mundo material e no espiritual. Reafirme o que diz o E.S.E., que é necessários compreender antes de ver.
Deixe claro o perigo da fé cega, aquela que acredita sem compreender, sem questionar, pois ela é a gênese do fanatismo religioso que causou tanto mal para a humanidade, e que deve ser combatida com serenidade e racionalidade

Fé ativa e fé passivaMeus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. (Tiago 2, 14 e 17)
Encerrando a palestra, saliente que a Fé sem obra não vale nada, mesmo a Fé Racional, pois só o conhecimento não salva ninguém. É vital aplicarmos o que estamos aprendendo e o que já sabemos, mudando o mundo em nossa volta, primeiramente o nosso interior e depois a parte externa.
Não adianta nada lermos toda a Bíblia, todas as obras da codificação, todas as obras complementares, se todo este cabedal de ensinamentos não mudar o nosso espírito para melhor, transformando em obras materiais e espirituais o que aprendermos. É o benefício que podemos fazer ao próximo, e que, com certeza, será também revertido para nós mesmos.


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